segunda-feira, 8 de setembro de 2008

Dia 7 de setembro - Ativismo Anti-Nacionalista em Belo Horizonte






Cerca de 30 a 40 anarquistas/punks protestaram diante da marcha do 7 de setembro, na Praça Sete de Setembro, mais conhecida como Praça Sete.

Logo às 6:00 horas da manhã os libertários já estavam de pé organizando o ato, os panfletos, a questão da bandeira brasileira, as duas bandeiras do movimento de BH, uma com o"Ⓐ" tradicional, e a outra com a sigla M.Ⓐ.L - Movimento Anarco Libertário, e às 8:00 horas da manhã já estavam na praça sete.

Como de costume, subiram ao Pirulito da Praça, e ficaram lá por todo o tempo da marcha. Os panfletos foram ditribuidos, as bandeiras foram hasteadas, movimentadas, causando curiosidade nas pessoas, algumas que chegavam e perguntavam, outras apenas olhavam, e, aos poucos, mais e mais libertários foram chegando.







Marcharam os militares, polícia militar, exército, até que, o linha de frente da cavalaria do exército, com a bandeira, desequilibra, e, logo na frente dos ativistas, quase cai!

Ao acabar a marcha, os ativistas seguiram para o meio da avenida, retiraram uma bandeira nacional, e, para espanto de todos, queimaram-na.







Fotos por: Marconne

E eis que, ao pegar fogo, o público, um tanto assustado e imprensionado, começou a vaiar, chamaram a polícia, e os ativistas se retiraram da avenida, se organizaram ao passeio, e voltaram, já contando com mais de 40 libertários, seguindo em protesto na avenida, em direção oposta à marcha.

"As armas não matam a fome!
As armas não matam a fome!"

"Fome, miséria mensalão!
Este é o país, da corrupção!"

"Falsa liberdade!
Falsa liberdade!"

"Cadê a independência do Brasil!?
Cadê a independência do Brasil!?"

A luta continuou por, em torno de 1 hora e meia, que, ao decorrer da passeata, alguns nos chingaram, outros apoiaram, outros riram, políciais zombaram, um disse "tem nego querendo tomar um coro hoje".

Eles não puderam seguir em direção contrária à marcha, indo para a base da "festa". Então, ficaram apenas em uma parte da avenida, indo e vindo, gritando, apitando.

Acabada a manifestação, começou outra, "grito dos excluídos", com o MST e vários partidos políticos, que os libertários se uniram, e depois de um tempo foram embora.


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